Como se o pobre brasileiro tivesse algum motivo racional para ser de esquerda. Tudo que a esquerda pede ao pobre é que pague impostos a pretexto de investi-los em saúde e educação, mas que na prática servem para: 1) manter empresas públicas que já deveriam ter sido privatizadas há anos, mas servem de cabide de empregos aos “companheiros”; 2) subsidiar empresas privadas cujos donos são amigos do rei; 3) pagar salários nababescos a juízes, promotores e outros servidores públicos que compõem a realeza brasileira; 4) financiar a endêmica corrupção de agentes públicos; 5) luxos da realeza.
Além da pauta “paguem impostos que vamos gastar bem seu dinheiro”, a esquerda defende ainda com unhas e dentes causas como “linguagem neutra nas escolas” e “mulheres trans nas categorias femininas dos esportes” entre tantas outras que para o tal pobre de direita é coisa de “rico sem serviço”.
Por que diabos seria um contrasenso o pobre ser de direita? O sujeito rala o dia inteiro fazendo entregas no Ifood para pagar ICMS e IPVA e sustentar carros placas pretas com motoristas para levar os filhos de desembargadores no colégio. Alguém já viu a esquerda brasileira reclamando dos altos salários de servidores públicos?
A arrogância da esquerda é seu maior demônio.
Arrogância intelectual de achar que a direita é burra, porque é negacionista com vacinas, mas não ter o mínimo de autocrítica para ver o quão burro é seu negacionismo em relação ao déficit público.
E principalmente arrogância moral ao achar que seus valores identitários se sobrepõem aos valores do pobre que está mais preocupado em ganhar seu pão de cada dia sem ter uma parte substancial dele sendo pungado pelo Estado.
Trump é ruim? Sim! Bolsonaro é ruim? É péssimo! Mas está faltando espelho na esquerda para olhar para seus próprios candidatos e para sua própria ideologia.
Enquanto isso, as pessoas sensatas do centro político seguem sendo esmagadas no meio de duelos eleitorais entre sujos e mal-lavados, como Trump X Kamala e Bolsonaro X Lula. Salve-se quem puder!
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