Um ônibus andou por quase uma semana no interior do Paraná sem precisar ser abastecido. Isso foi possível depois que ele recebeu óleo de cozinha como combustível. O óleo não estava puro, mas foi transformado em biocombustível por um grupo de garotas de uma escola pública que fica em Assaí, a quase 400 km da capital Curitiba.
No Colégio Estadual Conselheiro Carrão, Eduarda Priscila Miura, 17, Luiza Alves de Souza, 17, Leticia Ayumi Tazima Sato, 17, Eduarda Pietra Santos Paixão, 16, e Fabiane Hikari Kikuti, 16, criaram a “BIOSUN”, uma startup júnior cuja missão é dar outro destino para o óleo de cozinha.
“A ideia das estudantes é transformar, com o apoio da prefeitura, parte dos ônibus escolares em uma linha específica que só opere com o biodiesel produzido por meio do projeto”, comentou Matheus Rossi, professor de química e física e também orientador do trabalho. Segundo o docente, essa é uma forma de solucionar o problema de descarte irregular do óleo de cozinha na cidade.
O BIOSUN foi realizado para um hackathon (maratona de programação) municipal e desenvolvido durante as atividades extracurriculares na escola que tem o ensino médio em tempo integral.
Os próximos passos para o BIOSUN é expandir por todo o município o biodiesel criado pelas estudantes. E, para isso, o professor Matheus Rossi acredita ser necessário apoio também do setor privado, o que não acontece até omomento.
(via: @planetapospandemia, Ecoa)
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