Entre 2012 e fevereiro deste ano, o acusado atuou como administrador de carteira de valores mobiliários em Porto Alegre (RS) sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme exige a legislação. Nesse período, chegou a administrar a carteira de investimentos de, pelo menos, outros dez investidores e, por meio de operações fraudulentas, obteve um ganho de mais de R$ 3 milhões.
De acordo com a investigação do MPF, realizada em parceria com a CVM, o autor da fraude se aproveitava da falta de conhecimento de mercado dos clientes para justificar eventuais prejuízos como “estratégia de investimentos”. Desse modo, mantinha a aparência de regularidade das operações e garantia a continuidade no relacionamento com os investidores. Os resultados positivos, por outro lado, eram direcionados em benefício próprio.
Além de responder na Justiça pelos crimes de exercício irregular de atividade de administrador de carteiras de valores mobiliários e gestão fraudulenta, com penas que podem chegar a 14 anos de prisão, o denunciado responderá a processo administrativo na CVM. Na denúncia, o MPF pede que o lucro obtido com esquema seja devolvido aos investidores lesados.
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