A energia solar se espalhou pelo Brasil, impulsionada por subsídios desde 2012. Mas a geração descentralizada e o crescimento desordenado criaram desequilíbrios: em dias de sol forte, o ONS ( Operador Nacional do Sistema Elétrico) precisa desligar usinas centrais para evitar colapso.
O excesso de oferta já causou R$ 6 bilhões em prejuízos desde 2021. Enquanto isso, os subsídios favorecem quem instala painéis, mas pesam na conta de quem não pode aderir, como consumidores de baixa renda.
Vale lembrar que muitas dessas usinas centralizadas, especialmente solares e eólicas, também se beneficiam de muitos subsídios pagos pelo consumidor. Essa história também é sobre a batalha de interesses econômicos entre empresas e setores muito bem articulados politicamente.
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