Após um período de aquisições milionárias durante a pandemia, as empresas de saúde vivem mau momento no Brasil. Grandes grupos estão vendendo imóveis, renegociando dívidas e acionistas têm que colocar capital próprio para reduzir alavancagem dos negócios. O índice de reclamação contra operadoras de saúde dobrou em 4 anos.
A Hapvida, que acumula queda de 80% no valor das ações em um ano, vendeu imóveis no valor de R$ 1,25 bilhão; a Dasa busca capital para reduzir endividamento, pretende vender hospitais e realizar uma oferta de ações que injetará capital na empresa.
Segundo reportagem do Valor Econômico, grupos menores são alvos de aquisições. O setor vive uma crise em todos os aspectos — das operadoras de saúde aos hospitais e laboratórios — ainda que o número de pessoas com acesso a planos de saúde tenha aumentado. A venda de planos concentrada nos de menor valor, liberação de terapias, sequelas da Covid-19 e uso elevado dos planos para realizar procedimentos represados durante a pandemia estão entre os motivos da crise nessas empresas.
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