Bem amigos do perfil do Maurício. Galvão Bueno vai narrar a Copa de 2026 no SBT. A rede fechou a compra de parte das partidas em parceria com a N Sports, um canal de esportes que funciona no modelo de streaming do qual Bueno é um dos sócios. Serão 32 jogos transmitidos, incluindo todas as partidas da Seleção Brasileira, independentemente da fase da competição. Uma grande tacada para o SBT, que não passava uma Copa desde 1998 (creio que a estratégia era botar Chaves na hora, o que também não está errado) e mais ainda para a N Sports, que vai em busca da glória conquistada pelo Canal do Cazé.
Fico feliz com a notícia. Entendo porque algumas pessoas acham ele um mala, mas eu gosto do Galvão. É uma coisa sentimental, que tem que ver com o “Vai que é tua Taffarel” na Copa de 94, a primeira que eu vi mais de perto, ou “Logo mais vem aí a Turma do Didi” segundos antes do Gabiru marcar para o Inter contra o Barcelona em 2006, um momento importante na minha vida.
Mais recentemente, eu vi vídeos do Galvão tomando vinhos chiques e fazendo churrasco no meio de uma ventania terrível na Praia do Cassino, no Rio Grande do Sul, um tipo de escolha discutível, incongruente e meio excêntrica com a qual eu não consigo não simpatizar.
Eu também consigo entender as argumentações no sentido de que a CBF é uma vergonha e a seleção brasileira é outra, mas elas nunca vão ganhar o meu coração. Eu quero que o Brasil ganhe, e, já que estamos sonhando, o Galvão possa gritar “É hexa” até ter uma síncope.
Acho que faria bem para o país.
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