Porque Brasileiros vão pra NY escutar palestras de Brasileiros no Brazil Summit?

Todo anos, depois do “primeiro quarter” o mercado de capitais da fazenda 🇧🇷 aporta em NY para apresentar seus resultados a investidores, gestoras, Family Offices e demais LP’s. E em paralelo, tentar arrumar dinheiro novo em um jogo singelo de bate carteira.

A partir disso, tiveram a ideia de fazer um evento para “democratizar” esse ambiente fechado de negócios (que continua fechado).
Entre premiação de EGO do “Person of The Year” – em 2024 foi celebrado o empresário da “fusão mico do ano”, os mesmos urubus da Faria Lima estão lá.
O bom baiano Fabricio Bloisi venceu a eleição esse ano (ele não é de palco).

Entre selfies publicadas em tempo real no Linkedisney e Instagram, inebriados por vinhos em jantares caros, tietam palestrantes e tentam através de um network fajuto bater carteira e conseguir algum cliente novo. Só que é a mesma rodinha dos cafés de Sp, com dresscode impecável.

👉🏻 O pinico logo aparece depois do segundo dia de evento, pois o pseudo desespero de quem precisa justificar a despesa corporativa está apitando no Zap “E aí, consegui aquela conta?”

A rotina do evento segue o rito de sempre. Tomamos esporro dos gringos, que justificam mandar seus 1% sob gestão pela nossa insegurança jurídica, enquanto na sala ao lado está um Ministro demagogo do STF falando de democracia 😈

O mapa do Brasil todo pintado em vermelho manda um sinal claro : mercado DISTRESSED. Foi sempre assim que fomos vistos.

Tô achando que a CVC irá logo em breve vender um pacote parcelado em 10 vezes para organizar melhor essa excursão de morta-fomes pelo Summit NY fazenda. Pelo menos já deixamos organizado no calendário.

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