O social commerce veio para ficar 

Extremamente popular na China, a compra por meio de redes sociais —  o chamado social commerce — está expandindo suas fronteiras. Globalmente, esse mercado deve chegar a US$ 1,29 trilhão em faturamento em 2023, representando 20% das vendas globais do comércio eletrônico.

No Brasil, 2023 promete ser um ano e tanto para o desenvolvimento desse mercado. Isso porque redes sociais como TikTok, YouTube e WhatsApp estão investindo em ferramentas focadas no comércio do país. O objetivo dessas plataformas é permitir que o brasileiro realize toda a sua jornada de compra (da busca ao pagamento) sem sair da plataforma. Uma pesquisa da empresa de dados All In revela que 75% dos brasileiros já usam as redes sociais para buscar produtos.

Mais do que uma nova experiência de compra, o social commerce muda a forma como o consumidor se relaciona com as marcas. Nesse cenário, elas precisam não apenas reforçar a presença nessas plataformas como criar jornadas dinâmicas de vendas — compatíveis com o que o consumidor busca quando entra em uma dessas redes. “O conteúdo é o principal nessas plataformas. O bom conteúdo é aquele que mostra a usabilidade do produto, que constrói notoriedade e relevância para ajudar no convencimento no momento da compra”, diz Pedro Alvim, gerente de redes sociais do Magazine Luiza . Letícia Toledo