O sócio fundador de uma empresa está acostumado a ter uma rotina de tentar administrar um negócio. Se for bem, irá assimilar o que chamamos de multidisciplinaridade. Um pouco de operações, finanças, gente e gestão, contratos, tecnologia e novos negócios.
Fazer fusão, compra ou venda de empresas definitivamente não está na rotina de nenhum deles, salvo raríssimas exceções em que a Cia ficou bem grande e com capital pulverizado, ele irá participar de algumas operações.
⚠️ Uma confusão de conceitos é feita quando o empreendedor acha que pelo fato de ter expandido o negócio e ser um excelente comercial, lhe habilita a fazer M&A.
Do outro lado, existe uma máquina de fazer transações como essas, a exemplo de fundos de venture capital e private equity.
✅ Possuem time dedicados a análises com variados cenários (financeiro, tributário, documentação)
✅ Relacionamento com a cadeia de fornecedores (advogados, consultorias e auditores)
✅ Acesso a funding de diversas fontes (bancos, limited partners e fundos de pensão)
👉🏻 Agora imagine um empreendedor “lutando” contra toda essa estrutura? ☠️
Existe um caso conhecido no mercado em que o fundador da Notre Dame tentou por 4 vezes fazer na raça (sem advisor) o M&A da sua empresa, e todas foram frustadas. E olhe que estamos falando de uma companhia de faturamento de bilhões, estruturada.
Costumo brincar que o founder tem uma empresa para tocar e todo resto é como se estivesse fazendo tudo do zero. Só que dessa vez, pode ser seu único tiro.
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