Entre inflação e crises, bancos centrais de EUA e Brasil definem juros

O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) define nesta quarta-feira (22) se mantém o ritmo de aumento dos juros para combater a maior inflação em décadas, ou se modera o aperto monetário para dar fôlego ao sistema bancário no país, impactado pelas quebras do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank e do socorro ao First Republic Bank.

O Fed ainda tem que considerar os efeitos colaterais do colapso do Credit Suisse, na Europa, que demandou dos principais bancos centrais do mundo o lançamento de uma ação coordenada. Apesar desse ambiente adverso, o Fed deve seguir subindo os juros, segundo a maior parte de economistas consultados pelo Valor, por causa da inflação.

O Banco Central Europeu (BCE), por exemplo, manteve a alta dos juros, em decisão semana passada. Aqui no Brasil, o Banco Central também decide nesta quarta-feira se mantém a taxa básica de juros no maior patamar desde 2017, ou se antecipa o afrouxamento monetário.