O México tem ganhado a atenção de empresas brasileiras como uma opção para se aproximar do mercado americano. Além das fintechs, como o Nubank com sua expansão para o país, outros setores fizeram investimentos recentes. A empresa de autopeças Frasle Mobility comprou por R$ 2,1 bilhões as operações do grupo mexicano Kuo. A WEG, com presença no país desde 2000, vai investir R$ 100 milhões em nova planta, enquanto a Gerdau deve investir cerca de R$ 500 milhões na produção de aços especiais.
“Ah mas expansão internacional não funciona no meu segmento.”
Esse pensamento acomete muitos empreendedores, executivos e até mesmo investidores de empresas incríveis.
Para contrapor a crença limitante, veja 3 exemplos bem recentes, de diferentes setores, que comprovam o poder dos negócios brasileiros de competir a nível global:
1️⃣ Chatbot 💬
A Blip, que se prepara para o IPO, tem usado a internacionalização como uma de suas principais alavancas de crescimento nos últimos anos. A plataforma de bots já é usada em mais de 150 países, e segue crescendo forte em América Latina e Europa a partir de México e Espanha.
2️⃣ Turismo 🌏
Diretamente de Brasília, a Wooba- Soluções Tecnológicas para Turismo trabalha seus produtos de gestão financeira, antifraude e reservas para agências de viagem por todas as Américas, com presença em México, Peru, Bolívia, El Salvador, Chile e Paraguai – além dos planos de crescimento no Velho Continente.
3️⃣ Indústria 🏭
Uma joia da indústria brasileira – e uma empresa que há anos tenho a honra de acompanhar de perto – a Fras-le Oficial decidiu surfar a onda do near-shoring americano e adquiriu a mexicana KuoRefacciones por R$ 2,1bi.
Esse movimento permitirá à empresa acessar um mercado com mais de 55 milhões de veículos… que tal?