Derrubaram o perfil do Marçal nas redes sociais.
Tudo bem… eu não queria votar nele.
Antes, já haviam caçado o cargo de Deputado Federal dele, quando democraticamente ele venceu a eleição.
Mas tudo bem, eu não votei nele.
Também impediram a candidatura dele à Presidência da República nas últimas eleições.
Tudo bem, eu não ia votar nele para presidente.
Dizem que ele está usando vantagem desproporcional devido ao grande alcance nas redes sociais. O curioso é que ele terá um total de ZERO tempo de Rádio e TV na propaganda eleitoral gratuita nessa campanha para prefeito.
Enquanto isso, Nunes terá 6 minutos, e Boulos terá 2. Ambos usando a máquina pública e dinheiro dos seus impostos para se alavancar.
Não importa!
Marçal que se lasque!
Eu não gosto dele!
Mas o ponto não é esse.
O ponto é…
Depois do Marçal, eles vão atrás de quem?
Dos Judeus? Tudo bem, eu não sou Judeu.
Dos Muçulmanos? Tudo bem, eu não sou Muçulmano.
Dos Índios? Crentes? Professores? Médicos? Motoristas de aplicativo?
Tudo bem, calem a todos… eu não sou nada disso.
O único problema é:
E se depois disso, resolverem vir atrás de mim?
E dos “meus”?
Aí não vai ter mais ninguém pra pedir ajuda.
Estarão todos calados.
⚰
Se o Estado tem o poder de censura, não posso reclamar quando ele usar contra mim. Tenho que partir do ponto que, cedo ou tarde, ele o fará.
A Liberdade é a única coisa pela qual, depois de perder, você não pode lutar para recuperar.
Os conceitos de liberdade de expressão e democracia não são relativos.
E eles são testados justamente quando ocorre algo com quem você não gosta, ou discorda.
Defender somente a liberdade de quem você gosta, não te faz um libertário ou democrata.
Te faz um patife.
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