A defesa de Cleriston Pereira da Cunha, 46, que morreu ontem (20) após sofrer um mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, alertou o STF (Supremo Tribunal Federal) desde maio sobre os riscos da manutenção da prisão preventiva. Em manifestações enviadas ao ministro Alexandre de Moraes, o advogado Bruno Azevedo de Souza disse que pediu a liberdade provisória do réu em ao menos oito ocasiões.
Cleriston foi preso em flagrante no Senado durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele foi denunciado e se tornou réu por participação nas manifestações. Ao Supremo, a defesa propôs que ele respondesse em liberdade mediante medidas cautelares.
Em um dos pedidos, a defesa afirma que Cleriston convive em “local degradante e insalubre” e que tais condições poderiam acarretar “complicações fatais” para o réu.
Inclusive a PGR se manifestou favorável a liberação do mesmo sob restrições como uso de tornozeleira no mês 09.
Esta morte esta nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, e dos demais membros do STF que tornou este incidente em um tribunal “político”. Condenando opositores a crimes não cometidos, julgando todos de forma coletiva pelo mesmo crime, na instância errada. Evidente que quem fez atos de vandalismo e causou prejuizos deve ser condenado pelos seus atos. Agora, condenar a todos que estavam no evento e um claro tapa na cara da sociedade avisando, não venham para as ruas, se vier e tiver problemas, todos são “Culpados”, após este episódio, quantas manifestações teve? O regime eleito pelo sistema sabia disto e tinha que criar uma forma para se defender, a custa de vidas inocentes? São uns canalhas!
Agora, os “Parceiros”, tem julgamentos rápido, analise de pedidos imediatos, enquanto um cidadão pobre e de oposição e tratado como neste país? Triste realidade que nosso Brasil atravessa, demoramos anos para subir um degrau, em meses caímos dezenas rapidamente. 🙁
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