Muita gente tem falado, e com toda razão, do registro de entrada falso que usaram pra tentar justificar a prisão absurda e ilegal do Filipe Martins. Mas essa prática não é nova. Já tentaram usar o mesmo truque contra meu pai no dia que tentaram matar ele com uma facada.
No dia 6 de setembro de 2018, criaram um registro falso em nome do Adélio Bispo na Câmara dos Deputados, numa possível tentativa de criar um álibi para o homem que tentou matar o meu pai. E isso justamente no dia em que ele deu uma facada em praça pública no então líder das pesquisas e candidato com discurso mais contundente contra o sistema.
Até hoje, nenhuma explicação convincente sobre isso, nem sobre as dezenas de “coincidências” que cercam o caso, foi nos dada pelas autoridades.
O bandido era militante de esquerda, foi filiado ao PSOL, e na época dos fatos estava desempregado, mas foi encontrado com quatro celulares, notebooks, cartões de crédito pré-pagos e chips descartáveis.
Ele era amigo de infância de um dos chefes do PCC no Norte de Minas. Tinha perfis falsos com menções ao PCC e indícios de que se comunicava com membros do PCC por esses perfis. Um membro conhecido do PCC em Montes Claros, Klayton Ramos de Souza (vulgo “Veim”) cresceu junto com o Adélio…
Em Juiz de Fora, ele ficou hospedado numa pensão onde duas pessoas ligadas ao caso morreram em menos de 40 dias após o atentado. A dona da pensão, Dona Aparecida Maria da Costa, morreu poucos dias depois. Um homem chamado Rogério Inácio Villas, que chegou a dividir quarto com o Adélio, apareceu morto no começo de outubro de 2018…
Quatro advogados de alto escalão correram pra defender o “lobo solitário” em pleno feriado de 7 de setembro. Dois chegaram em jatinhos. Um deles depois foi preso por lavagem de dinheiro pro PCC. Sabe quanto ele tinha na conta? Mais de 200 milhões.
As pessoas que pagaram a conta dos advogados? Nunca apareceram. O contrato tinha cláusula de confidencialidade. Nossa família nunca recebeu absolutamente nenhuma explicação.
Adélio também visitou um clube de tiro que eu frequentava dois meses antes do atentado e sabia da agenda do meu pai em Juiz de Fora com antecedência. Ele visitou cada ponto da cidade que meu nós íamos visitar naquele dia: hotel, Câmara Municipal, FUNALFA, o local do almoço com empresários… Filmou tudo, fotografou tudo e esperou a melhor hora pra agir. Além do exposto, diante de tá tos fatos conhecido por todos, por que jamais fui chamado para depor, mas já no caso Marielle, meu Deus!
Mesmo com todas essas “coincidências”, concluíram rapidamente (em menos de um mês) que Adélio era um lobo solitário com problemas mentais. Mesmo se isso fosse parcialmente verdade, amigos que conhecem a realidade dos presídios me explicaram que os “inimputáveis” são o principal “instrumento de execução” usado pelo crime organizado.
Pra fechar: o delegado da Polícia Federal responsável pela investigação foi promovido pelo Governo Lula a chefe da diretoria de inteligência da PF. Sim, a mesma diretoria que foi colocada à disposição de Moraes para investigar… o meu pai.
A narrativa oficial diz que Adélio agiu sozinho. Que está tudo esclarecido. Que não tem nada pra ser descoberto nessa história. Mas a pergunta continua sem resposta: Quem mandou matar Jair Bolsonaro? Quem pagou os advogados? Com quais interesses?
Até hoje sofremos as sequelas e as consequências disso.
E agora, de novo, tentaram usar um registro de entrada falso — só que nos EUA — pra prejudicar Jair Bolsonaro e pessoas próximas a ele.
Coincidência? Ou o mesmo método — com outros alvos?
A história se repete. E tem gente que ainda finge que não vê.
Por: Carlos Bolsonaro
