Avanço chinês no Brasil

Produtos chineses como brinquedos, carros elétricos, antenas e painéis solares ganham espaço no dia a dia do brasileiro. A expansão reflete mudanças na economia local, com impactos na indústria, no mercado de trabalho, no comércio e na balança comercial.

A dependência brasileira de produtos americanos fechou o primeiro semestre perto do menor patamar em uma década, em um mercado cada vez mais dominado pela China, até mesmo em bens de consumo, como carros, motocicletas, freezers e fogões.

O Brasil importou US$ 21,7 bilhões dos EUA de janeiro a junho, 11,5% a mais que em igual período de 2024, mas o valor corresponde a 16% do total comprado pelo país, resultado que só é melhor nos últimos dez anos que os 15,5% do primeiro semestre do ano passado.

Em 2022, essa fatia era de 19,3%. Com a busca por novos mercados sob a ameaça das tarifas de Donald Trump, a China vendeu US$ 35,7 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, ou 26,3% do total comprado pelo Brasil, recorde histórico, em alta de 22,2%.