A estratégia econômica equivocada do Lula

Lula está repetindo sua estratégia econômica dita bem sucedida de 2002 em diante, sem corrigir para a realidade de 2024.

Devido a inflação dos anos 90, bancos não financiavam o consumo de pessoas mais pobres, nem pobres se arriscavam a contrair dívidas.

Tanto que somente 15% das famílias eram endividadas em 1995.

Com o fim da inflação com o Plano Real, Lula decide incentivar pobres brasileiros a se endividarem e comprarem geladeiras para a alegria da Trajano, e ir tirar férias na Disney.

Lula não fez crescer o PIB como alega, embora o PIB tenha crescido, mas na realidade Lula somente antecipou PIB tirando do futuro governo da Dilma.

Hoje, graças a Lula, são 80% das famílias com dívidas, como no resto do mundo, mas não é necessário ser economista para questionar se essa estratégia anterior de Lula é muito mais arriscado hoje e poderá quebrar as famílias de vez se for aumentado para 95%.

Como não se ensina matemática financeiras nas escolas, pobres não sabem calcular como estavam sendo empobrecidos pela política Lulista comprando a prazo com juros elevadíssimos.

Só sabiam que eram agora capazes de pagar as 24 prestações, e terem finalmente os tão sonhados bens de luxo.

Por isso pobres lembram com saudades o primeiro mandato do Lula, pagaram caro mas compraram o que queriam.

Óbvio que esse aumento do crédito aumentou os juros, bem como a inadimplência e calotes, que aumentaram as taxas de risco ainda mais.

Essas prestações hoje comprometem 30% da renda do pobre, impostos outros 45%.

Hoje sobra somente 25% para casa e comida e por isso muitos passam fome, ou não comem regularmente 3 refeições por dia.

É assustador que nem Lula, nem Fernando Haddad, nem Aloísio Mercadante, nem Guido Mantega alertam que essa política econômica não pode ser mais uma vez repetida, muito pelo contrário.

No máximo aumentarão as famílias endividadas de 80 a 95% , pouca diferença no “crescimento” do PIB.

Por isso estão tão empenhados em abaixar os juros, por que acreditam que poderão reimplantar o que foi uma ciranda financeira de compra antecipada do PIB da Dilma, vendida no governo Lula.

E Dilma foi acusada de gerar uma recessão que foi Lula que criou, quando o consumo parou por que todos estavam pagando as prestações de compras em excesso ao poder de compra na época do Lula.

Não foi o PIB que efetivamente cresceu com crescimento de renda no governo Lula, foi um crescimento falso do PIB com dinheiro emprestado a ser devolvido no governo seguinte.

Liberais recomendariam pobres a pouparem 24 meses e comprarem tudo pela metade do preço , sem juros e com um baita desconto.

Dobraríamos a riqueza em 24 meses, de fato, em vez de aumentarmos a pobreza comprando tudo pelo dobro do preço.

Teríamos hoje crescimento de 5% ao ano, porque esses juros elevados não afetariam as compras de 24 meses, que não ocorreriam.

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