Lembra quando falamos que 1+1 nem sempre dá 2 no mundo das fusões? Pois bem, Arezzo&Co & Grupo SOMA provaram que, às vezes, 1+1 pode dar prejuízo, confusão e um divórcio milionário. 🥴
Menos de oito meses depois do anúncio triunfal, Alexandre Birman e Roberto Jatahy estão negociando como sair dessa enrascada. Na teoria, era a
fusão perfeita. Na prática? Um choque de egos, uma gestão disfuncional e uma empresa que está derretendo na bolsa.🔎 O que deu ruim?
A tal sinergia nunca apareceu. Custos subiram, caixa queimou e a margem caiu. O embate entre os sócios virou novela. Birman quer comprar Jatahy. Jatahy quer prêmio. Ninguém quer ceder. Resultado? Ações despencaram de R$ 50 para R$ 24. O mercado já sacou que o casamento desandou.
💡 E aquela sinergia do
Lá no começo, prometeram R$ 1 bilhão de receita adicional até 2027. Até agora, o único bilhão que apareceu foi em problemas e queima de caixa.
Fazer fusão de empresas por si só já é algo complexo, que tem chances de dar MUITO errado. Agora imagine quando o perfil dos sócios executivos não dá
match de jeito nenhum? O sinal já havia sido emitido logo quando o executivo contratado para liderar a integração, Paulo Kruglensky saiu do cargo em apenas 4 meses. Depois, Rony Meisler foi convidado a sair, quando entendeu que não teria apito para nada, e com seu dinheiro no bolso, deu tchau!O que acho engraçado, é que o mesmo mercado financeiro, com seus analistas pé de chinelo, que ficam recomendando compra de papéis, em 2024 no evento promovido pela Brazilian-American Chamber of Commerce, Inc. , estavam lá condecorando o mesmo Birmann “Person of the Year”.
Bem, quem já boletou suas voluptuosas comissões (advisors, banqueiros, e advogados), agora irão ter novos honorários para descontinuar essa lambança.
E você aí, continue acreditando no mercado de ações…(ele nunca te fala a verdade).
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