Essa é a história e os bastidores de um influencer que fatura R$1 Mi por mês e vende o “sonho da liberdade” mas… NÃO LUCRA quase nada ↴
No final do ano passado, um amigo meu me apresentou o caso da “João” (vamos chamá-lo assim).
O João é um homem na casa dos seus 28 anos que mora sozinho, num apartamento bonito e “trabalha com internet”.
Ela passa o dia gravando reels e tiktoks virais exibindo sua vida tranquila e semi-luxuosa.
Meu amigo trabalhou na estratégia desse infoprodutor e me explicou no detalhe tudo que ele fez:
↳ O João foi demitido do seu emprego CLT (será porque?)
↳ Pegou um carro emprestado com um amigo
↳ Fez os primeiros vídeos com prints falsos de faturamento
↳ Construiu uma página de vendas e um curso prometendo a “liberdade digital”
↳ Colocou o curso a venda por R$ 297
Daí, começou um ciclo infinito, onde o João:
1️⃣ Fazia conteúdo e rodava anúncios mostrando seu faturamento
2️⃣ Conseguia fazer algumas vendas
🔁 Fazia mais conteúdos e anúncios falando que faturou alto…
Bom, a gente sabe como esse ciclo funciona.
Agora… e o conteúdo do curso?
↳ Ele não se importava com isso. Não MESMO.
Afinal, menos de 10% das pessoas chegavam a consumir o conteúdo na plataforma.
Mas Jonas, e os reembolsos?
Pra resolver isso, o João fez o seguinte:
↳ Começou a falar pros alunos que apenas com 7 dias poderiam participar de uma live exclusive onde ele iria mostrar “o passo a passo da riqueza digital”.
O resultado disso tudo?
Bom, ele se gaba de ter meses onde vende R$ 1 milhão de reais em cursos.
Mas o meu amigo não me deixaria sem a fofoca completa… e ele me contou sem papas na língua:
↳ “Cara, esse faturamento vai todo pra pagar anúncios e ainda tem infra e equipe… Tem meses que sobra uns R$ 50k no bolso dele só.”
Então eu fico pensando… o João é uma pessoa que:
– Fala pros outros que fatura 1 milhão por mês.
– Vende o sonho da riqueza e da vida tranquila.
– De trabalhar e ter sucesso sem esforço.
– Que vai em podcasts e participa de eventos com os marketeiros digitais.
Mas ele mesmo arranca os cabelos porque tem um negócio quebrado.
Um negócio que não para de pé e que depende de promessas cada vez mais agressivas pra se “sustentar”.
E além de pagar imposto, o Pedro ainda precisa pagar as parcelas do seu carro de luxo novo… tenso!
Mas afinal, o que eu penso sobre tudo isso?
Bom, eu gostaria de acreditar que as pessoas tomando mais consciência sobre os produtos digitais que compram e os influenciadores que seguem.
Mas não sei se isso é o caso.
Do meu lado, pelo menos, me vejo como parte de uma nova geração de estrategistas digitais.
De profissionais analíticos e sérios que veem o marketing digital não só como um mercado de “copy e promessas”.
Mas de construção de negócios sérios e rentáveis.
Como os que eu já fui sócio na minha carreira no marketing e os que estamos construindo com nossos parceiros aqui na empresa.
E você, o que acha disso tudo?
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